sábado, fevereiro 25, 2006
Eu nem sempre fui assim.
Lembro de todos os dias e noites em que passei trancada no quarto, o espelho quebrado, vítima inocente do único crime de ter-me dito a verdade, através do feio reflexo da gordinha loura, olhos molhados num rosto cheio de espinhas e frustração. Nessas horas eu sonhava ser o que sou agora, mas sem qualquer esperança de que um dia essa seria a realidade.
Hoje, vejo com nostalgia os registros da época em que meu espírito foi mais belo. Eu não sabia o que era felicidade. Tampouco sei hoje em dia. Rezo a Deus para trazer a mim a paz que eu não conheço.
Lembro de todos os dias e noites em que passei trancada no quarto, o espelho quebrado, vítima inocente do único crime de ter-me dito a verdade, através do feio reflexo da gordinha loura, olhos molhados num rosto cheio de espinhas e frustração. Nessas horas eu sonhava ser o que sou agora, mas sem qualquer esperança de que um dia essa seria a realidade.
Hoje, vejo com nostalgia os registros da época em que meu espírito foi mais belo. Eu não sabia o que era felicidade. Tampouco sei hoje em dia. Rezo a Deus para trazer a mim a paz que eu não conheço.